O período da chuva chegou, e com ele, o risco de um aumento nos casos de dengue. A doença, que pode causar febre alta, fraqueza e dores no corpo e, em casos mais graves, até levar à morte, é transmitida pelo Aedes aegypti – um mosquito que se prolifera em acúmulos de água parada. Sem disponibilidade de vacinas ou tratamentos específicos para as variantes do vírus, a epidemia de dengue é um problema recorrente no país e, em 2023, apresentou dados alarmantes.
Segundo o Marcos Paulo Marinho Montelo, docente do curso de enfermagem da Estácio, os aumentos no número de casos da doença podem ser atribuídos a vários fatores. “As condições climáticas são favoráveis à reprodução do mosquito Aedes aegypti. A urbanização desordenada, o acúmulo de água parada em recipientes descartados e a falta de saneamento básico em algumas regiões, tudo isso pode levar ao aumento da doença”, explica o docente.
Marcos ainda informa que existem quatro tipos de vírus da Dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. “Todos esses vírus podem causar a doença. No entanto, o contágio do vírus da dengue junto com outro vírus pode aumentar o risco de desenvolver a Dengue ‘Grave’”, explica o professor.
Para o Marcos, as campanhas pontuais são importantes, mas insuficientes para resolver a epidemia. “Para ser efetivo, o combate à dengue requer políticas públicas articuladas e intersetoriais”, pontua. “Isso vai desde a educação da população – na atenção com o lixo e gestão dos espaços privados, até no desenvolvimento de espaços públicos que sejam mais eficientes do ponto de vista urbanístico e ambiental. Hoje, o que vemos é um esforço para combater o surto, mas depois de um tempo – quando os casos diminuem – há uma interrupção do trabalho e o ciclo se repete ao longo do ano”, explica o professor.
O combate à dengue recai numa área de atenção primária, dentro do leque da saúde preventiva. “As equipes que atuam junto às famílias contam com agentes comunitários de saúde, fundamentais no processo de educação e controle desse e de outros riscos aos quais está sujeita a população”, explica Marcos.
Segundo o enfermeiro, o observação de indicadores específicos é uma estratégia utilizada em alguns países. “Sendo uma doença de notificação compulsória, temos indicadores muito específicos que podem ser avaliados. Associado a um planejamento intersetorial de longo prazo, o incentivo a profissionais de saúde poderia trazer muitos benefícios ao combate efetivo, não só dessa, mas de outras epidemias”, finaliza.
O professor relata: “Além de eliminar focos de água parada e utilizar repelente é indicado telar janelas e portas para ajudar a evitar o contágio. Em casos de fraqueza, febre, dores no corpo e mal-estar, procure uma Unidade de Saúde”, finaliza o docente.
Segundo o professor da Estácio, um dos responsáveis pelo aumento do número dos casos é a água parada em recipientes descartados
O período da chuva chegou, e com ele, o risco de um aumento nos casos de dengue. A doença, que pode causar febre alta, fraqueza e dores no corpo e, em casos mais graves, até levar à morte, é transmitida pelo Aedes aegypti – um mosquito que se prolifera em acúmulos de água parada. Sem disponibilidade de vacinas ou tratamentos específicos para as variantes do vírus, a epidemia de dengue é um problema recorrente no país e, em 2023, apresentou dados alarmantes.
Segundo o Marcos Paulo Marinho Montelo, docente do curso de enfermagem da Estácio, os aumentos no número de casos da doença podem ser atribuídos a vários fatores. “As condições climáticas são favoráveis à reprodução do mosquito Aedes aegypti. A urbanização desordenada, o acúmulo de água parada em recipientes descartados e a falta de saneamento básico em algumas regiões, tudo isso pode levar ao aumento da doença”, explica o docente.
Marcos ainda informa que existem quatro tipos de vírus da Dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. “Todos esses vírus podem causar a doença. No entanto, o contágio do vírus da dengue junto com outro vírus pode aumentar o risco de desenvolver a Dengue ‘Grave’”, explica o professor.
Para o Marcos, as campanhas pontuais são importantes, mas insuficientes para resolver a epidemia. “Para ser efetivo, o combate à dengue requer políticas públicas articuladas e intersetoriais”, pontua. “Isso vai desde a educação da população – na atenção com o lixo e gestão dos espaços privados, até no desenvolvimento de espaços públicos que sejam mais eficientes do ponto de vista urbanístico e ambiental. Hoje, o que vemos é um esforço para combater o surto, mas depois de um tempo – quando os casos diminuem – há uma interrupção do trabalho e o ciclo se repete ao longo do ano”, explica o professor.
O combate à dengue recai numa área de atenção primária, dentro do leque da saúde preventiva. “As equipes que atuam junto às famílias contam com agentes comunitários de saúde, fundamentais no processo de educação e controle desse e de outros riscos aos quais está sujeita a população”, explica Marcos.
Segundo o enfermeiro, o observação de indicadores específicos é uma estratégia utilizada em alguns países. “Sendo uma doença de notificação compulsória, temos indicadores muito específicos que podem ser avaliados. Associado a um planejamento intersetorial de longo prazo, o incentivo a profissionais de saúde poderia trazer muitos benefícios ao combate efetivo, não só dessa, mas de outras epidemias”, finaliza.
O professor relata: “Além de eliminar focos de água parada e utilizar repelente é indicado telar janelas e portas para ajudar a evitar o contágio. Em casos de fraqueza, febre, dores no corpo e mal-estar, procure uma Unidade de Saúde”, finaliza o docente.
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