Portal de Notícias

Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
Como evitar acidentes com eletricidade em casa

Geral

Como evitar acidentes com eletricidade em casa

IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
Durante todo o mês de agosto, uma campanha de conscientização sobre os riscos de acidentes relacionados à eletricidade está sendo difundida no país. O motivo? De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), foram registrados 756 acidentes envolvendo a rede elétrica no Brasil apenas em 2022. Desses casos, 270 fizeram vítimas fatais.
  “Agosto Vermelho" faz parte da 17ª Campanha Nacional de Segurança para a Prevenção de Acidentes Elétricos. O objetivo é mostrar por que os acidentes envolvendo a rede elétrica são tão perigosos, como eles acontecem e de que maneira é possível evitá-los.   Ainda segundo a Abradee, a maioria dos acidentes envolvendo eletricidade acontece durante a construção ou a manutenção predial, por causa da presença de cabo energizado no solo. Furto de condutores ou de equipamentos de energia, ligações elétricas clandestinas e incidentes com máquinas e equipamentos agrícolas completam a lista.   Energia elétrica: os 3 acidentes mais comuns como se proteger deles   Queimaduras, explosões, danos a equipamentos eletroeletrônicos, eletrocussões, interrupções de energia… a lista de problemas que a eletricidade pode causar é extensa. Dentre todos os acidentes que podem ser causados pela energia elétrica, os 3 mais comuns são: choque elétrico, incêndios de origem elétrica e mortes por descarga atmosférica.   1) Choque elétrico    O choque elétrico é o que acontece quando uma corrente elétrica passa pelo ser humano. Quando uma pessoa entra em contato com a eletricidade, o próprio corpo passa a ser o fio condutor de energia, o que pode trazer consequências graves para a saúde.   Em muitos casos, o choque elétrico não causa morte, mas diversas consequências negativas. Conforme a eletricidade passa pelo corpo, ela causa queimaduras que podem ter diferentes graus de intensidade dependendo da potência. Quando atinge o coração, pode levar a uma parada cardíaca.   Além disso, quem leva um choque elétrico tem, no mínimo, um pequeno susto. Se isso acontece quando a pessoa está em um local alto ou perigoso, o risco de cair e se machucar é grande.   Ferramentas como o detector de tensão são grandes aliadas na prevenção de acidentes envolvendo eletricidade. Este item identifica se há alguma tensão elétrica sem que a pessoa precise testar manualmente. É só aproximar o detector que ele vai checar se há uma carga muito elevada.   2) Incêndios de origem elétrica   Os incêndios de origem elétrica normalmente, estão relacionados à sobrecarga de energia. De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), só em 2020 foram registrados 583 incêndios por sobrecarga no país.   A sobrecarga acontece quando se coloca mais carga do que o aceitável em um circuito. O resultado disso é o aquecimento do fio e, consequentemente, um incêndio. Na maioria das vezes, isso ocorre dentro da própria casa. Ligar vários aparelhos em uma extensão conectada a uma única tomada é um dos maiores exemplos de coisas simples que podem levar a um incêndio por sobrecarga.   Incêndios de origem elétrica também podem ser desencadeados por problemas na instalação interna do equipamento. Isso é comum quando pessoas que não entendem de eletricidade fazem a instalação por conta própria. Um pequeno erro, por menor que seja, pode acabar comprometendo todo o funcionamento e ocasionando o incêndio.   Uma dica de ferramentas que diminuem o risco de acidentes é a fita isolante. Por ser feita de materiais que não conduzem eletricidade, evita que a corrente elétrica passe de um fio para outro, o que poderia levar a um incêndio. É importante ficar atento, pois uma fita isolante de má qualidade pode causar o efeito inverso e favorecer o incêndio.   3) Mortes por descarga atmosférica   A descarga atmosférica surge a partir do acúmulo de cargas elétricas. O maior exemplo são os raios. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 2021, o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo, com cerca de 77,8 milhões de descargas por ano. Além disso, é o 7º país com mais mortes causadas por raios.   Ao contrário do que diz a crença, um raio pode sim cair duas vezes no mesmo lugar. Porém, um único raio já é o suficiente para fazer um grande estrago. A intensidade elétrica de um raio é de cerca de 20 mil amperes. Para ter noção, um chuveiro elétrico usa em torno de 20 a 30 amperes. Ou seja: se um choque causado por um curto no chuveiro já pode ser perigoso, o de uma descarga atmosférica é mil vezes mais. Ao ser atingido por um raio, o corpo sofre com os mesmos efeitos de um choque elétrico, mas em intensidade bem maior.   Ferramentas manuais elétricas: regras de segurança podem evitar acidentes   Usadas em ambientes de trabalho, mas também muito comuns dentro de casa, ferramentas elétricas como furadeiras, serras, esmerilhadeiras e marteletes também podem levar a acidentes sérios quando manuseadas errado. O cuidado mais básico, e que a maioria das pessoas não segue, é ler o manual de instruções. Apesar de parecer perda de tempo, é nesse pedaço de papel que se encontram todas as informações necessárias sobre as ferramentas que serão utilizadas, desde a sua voltagem até as normas de segurança específicas de cada produto.   Também é importante checar se a voltagem das ferramentas manuais elétricas é a mesma da tomada. As voltagens mais utilizadas são 110V, 127V e 220V. Colocar equipamentos de 127V em tomadas 220V, por exemplo, pode fazer com que eles queimem, já que a corrente distribuída será muito maior do que a suportada. Além de danificar as ferramentas, há um alto risco de acidentes.   Além de prolongar a vida útil das ferramentas, cuidar bem dos fios é uma forma de se proteger de acidentes . Segurar o equipamento pelo cabo, dobrá-lo muitas vezes e guardar de qualquer jeito são algumas situações que danificam a passagem de energia, aumentando os riscos. Uma dica extra é não cortar e nem tentar consertar os fios por conta própria. O ideal é sempre pedir para que um profissional faça os consertos necessários.   Não é recomendado usar ferramentas elétricas em locais úmidos com as mãos molhadas. O corpo humano não é um bom condutor de energia, mas a presença de água aumenta sua capacidade de condução, aumentando o risco de choque.   Por fim, para evitar acidentes com ferramentas elétricas, o ideal é não forçar o seu uso. Se o equipamento já está velhinho e não funciona como antes, o mais indicado é levá-lo para o conserto (que deve ser feito por um especialista). Caso não tenha jeito, é hora de aposentá-lo.
 
Comentários:
Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

Saiba Mais
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )