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Desembargadores Maurício Velho, Régis Bonvicino e Silvana Malandrino Mollo são recepcionados no TJSP em posse solene
Célio Roberto Velho
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O Tribunal de Justiça de São Paulo realizou, quinta-feira,19, a posse solene de três novos integrantes do Tribunal Pleno: os desembargadores Maurício Campos da Silva Velho, Régis Rodrigues Bonvicino e Silvana Malandrino Mollo.
A cerimônia, no Palácio da Justiça, foi conduzida pelo presidente do TJSP, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, na presença de muitos magistrados, representantes de instituições, amigos e familiares, que se reuniram para cumprimentar os homenageados.
Magistrados de carreira há mais de 30 anos, os empossados passaram por diversas comarcas antes de atingirem o mais alto degrau da Magistratura paulista.
“Os desembargadores que tomam posse têm larga experiência de vida e na carreira, já atuando em segunda instância há mais de uma década”, destacou o orador em nome do Tribunal, desembargador Carlos Eduardo Pachi.
“Estão plenamente capacitados para dar continuidade àquilo que vêm fazendo, e bem, desde que assumiram o cargo de juiz substituto.
A trajetória na carreira não é fácil, e muitas vezes cometem-se injustiças contra nossa atuação. Mas, acima de tudo, temos que manter, nos jurisdicionados, a certeza de que seu direito será sempre reparado”, concluiu.
Em seu discurso de posse, a desembargadora Silvana Malandrino Mollo agradeceu amigos e familiares antes de refletir sobre a carreira.
“Esforcei-me ao máximo para diminuir, o quanto possível, as falhas inerentes ao ser humano. Sempre tive em mente que as decisões do juiz hão de se revestir de responsabilidade, equilíbrio, justeza e imparcialidade, pois dela dependem a vida e o patrimônio de tantos.
Fiz o melhor que pude até aqui, travei o bom combate e almejo prosseguir na mesma senda”, afirmou.
Também repletas de agradecimento foram as palavras do desembargador Régis Rodrigues Bonvicino, lembrando de muitos juízes e desembargadores que foram inspiração.
Depois, falou do papel do magistrado em um mundo tão desafiador. “O dever que assumi há 34 anos, quando tomei posse no cargo de magistrado, e que nesse marco da carreira reafirmo, é o de fazer justiça, agora em um mundo mais complexo”, declarou.
“Aristóteles afirma que a justiça consiste no equilíbrio entre o direito e o dever e que ela se constitui numa construção diária, tal qual uma virtude. Uma virtude prática, ligada ao mérito e à ação”, acrescentou.
O desembargador Maurício Campos da Silva Velho exaltou familiares e colegas de Magistratura antes de falar da expectativa do novo cargo. “É uma oportunidade de olhar para frente, para os desafios que se apresentam ao Poder Judiciário, que são muitos e cada vez mais complexos, fazendo-o não com dúvidas, mas com fé e esperança; não com temor, mas com coragem e espírito público”, disse.
“Rogo a Deus que me permita, bem como a todos os nobres membros deste Tribunal, continuar honrando as togas que um dia recebemos ao ingressar nesta árdua, mas maravilhosa e gratificante carreira”, concluiu.
O presidente Fernando Antonio Torres Garcia falou sobre o importante papel dos familiares na vida dos magistrados, em especial dos três homenageados, na pessoa de seus cônjuges, Celma Taveira Campos da Silva Velho, Darly Menconi Bonvicino e Jorge Arthur Mollo.
“Não há possibilidade de ter sucesso em uma carreira como a nossa se não houver suporte familiar”, esclareceu. Após, o chefe do Judiciário paulista endossou as palavras do orador e cumprimentou os colegas pela profícua trajetória. “São queridos magistrados, que hoje chegam ao último degrau da carreira.
Uma carreira feita por alegrias, tristezas, sobressaltos e incertezas, mas que os três venceram com muita galhardia.
São mais de 30 anos de ininterrupta judicatura. O que fazem aqui, hoje, é apenas ratificar aquela vocação que despertaram há mais de três décadas. É com muita alegria que o Tribunal os recebe de maneira definitiva como desembargadores”, declarou.
Também prestigiaram a cerimônia o secretário estadual da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto, representando o governador; os integrantes do Conselho Superior da Magistratura, desembargadores Artur Cesar Beretta da Silveira (vice-presidente), Francisco Eduardo Loureiro (corregedor-geral da Justiça), Ricardo Cintra Torres de Carvalho (presidente da Seção de Direito Público), Heraldo de Oliveira Silva (presidente da Seção de Direito Privado) e Luiz Antonio Figueiredo Gonçalves (presidente em exercício da Seção de Direito Criminal); o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP), desembargador militar Enio Luiz Rossetto; o secretário municipal de Justiça, Fernando José da Costa; o assessor de Relações Institucionais do Comando Militar do Sudeste, general de Brigada Eduardo Rodrigues Schneider, representando o comandante; o procurador do Estado Wolker Velanin Bicalho, representando a procuradora-geral; o terceiro subdefensor público-geral do Estado de São Paulo, Bruno Baghim, representando a defensora pública-geral; o desembargador Ademir de Carvalho Benedito, representando a Magiscred; a 2ª vice-presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), juíza Laura de Mattos Almeida, representando o presidente; o diretor de Produtos e Serviços da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), Antonio Carlos de Oliveira Freitas, representando o presidente; o comandante interino da Assessoria Policial Militar do TJSP (APMTJ), coronel PM Claudio Angelini, representando o comandante-geral da PM; o delegado de Polícia Antonio Carlos Ortola Jorge, representando o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP; além de magistrados, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados, representantes de instituições civis e militares, servidores da Justiça, amigos e familiares dos homenageados.
Trajetórias
Maurício Campos da Silva Velho – Nasceu em São Paulo (SP), em 1958. Graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1983. Atuou como escrevente no TJSP, a partir de 1978, e ingressou na Magistratura em 1985, nomeado juiz substituto da 20ª Circunscrição Judiciária, com sede em Itu. Judicou nas comarcas de Miguelópolis, Itapira, Jundiaí e na Capital. Foi removido a juiz substituto em 2º Grau em 2017.
Régis Rodrigues Bonvicino – Nasceu em São Paulo (SP), em 1955. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, turma de 1978. Ingressou na Magistratura em 1990, como juiz substituto da 43ª Circunscrição Judiciária, com sede em Casa Branca. Atuou nas comarcas de Jundiaí, Tatuí, Franco da Rocha e na Capital. Em 2019 foi removido a juiz substituto em 2º Grau.
Silvana Malandrino Mollo – Nasceu em São Paulo (SP), em 1959. Graduou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), turma de 1981. É mestre em Direito do Estado, também pela PUC-SP. Ingressou na Magistratura em 1991, nomeada juíza substituta da 12ª Circunscrição Judiciária, com sede em São Carlos. Judicou nas comarcas de Ribeirão Preto, Poá e na Capital. Foi juíza assessora da Corregedoria Geral da Justiça, em 2017, e da Presidência do TJSP em 2018. Removida ao cargo de juíza substituta em 2º grau no mesmo ano.
Fonte: TJSP
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