Portal de Notícias

Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024
Diabetes e câncer: é preciso ficar atento aos riscos e cuidados

Geral

Diabetes e câncer: é preciso ficar atento aos riscos e cuidados

IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
O Brasil já tem em torno de 20 milhões de pessoas diabéticas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Essa doença, causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, deve ser acompanhada com atenção. Além de piorar o desfecho de outras enfermidades, aumenta em cerca de 10% a probabilidade de desenvolvimento de alguns tipos de neoplasia ao longo da vida. “Especialmente câncer de cólon e de mama têm mais chance de ocorrer em pacientes com diabetes”, alerta Rodrigo Rovere, oncologista clínico da Oncoclínicas Grande Florianópolis.       O câncer e o diabetes compartilham alguns fatores de risco, como envelhecimento, obesidade e sedentarismo. Além disso, o paciente oncológico também pode, eventualmente, desenvolver essa doença, às vezes como consequência de tratamentos que ao atacarem as células do tumor, podem atingir o pâncreas fazendo com que a produção de insulina seja reduzida. “Nessas situações, o tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo também endocrinologista e nutricionista”, afirma o oncologista.       Os principais indícios do diabetes são: muita sede e fome, necessidade de urinar várias vezes ao dia, cansaço e alterações de peso e humor. No entanto, como é uma assintomática, muitas vezes essas mudanças podem ser confundidas com outras causas. Por isso, é importante agendar uma consulta com o médico para uma avaliação detalhada. A melhor forma de prevenção é a prática regular de atividades físicas, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool e tabaco. Hábitos saudáveis contribuem também para diminuir os riscos de câncer.       Diferentes tipos       De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta, o que faz com que pouca ou nenhuma insulina seja liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. Aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.       O Tipo 2 surge quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou a produção é insuficiente para controlar a taxa de glicemia. Atinge cerca de 90% das pessoas com diabetes.. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas também pode ocorrer em crianças. Dependendo da gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Comentários:
Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

Saiba Mais
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )