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Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024
Doenças crônicas matam mais de 40 milhões de brasileiros por ano

Saúde

Doenças crônicas matam mais de 40 milhões de brasileiros por ano

Doenças crônicas matam mais de 40 milhões de brasileiros por ano

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Diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, obesidade, Alzheimer, Parkinson e câncer são exemplos de doenças crônicas que causam a morte de cerca de 41 milhões de brasileiros todos os anos, segundo dados recentes do Ministério da Saúde.  

Segundo o estudo, as doenças cardíacas lideram as causas de morte, responsáveis por 28% dos óbitos, seguidas pelo câncer, que responde por 18%. A pesquisa destaca que hábitos como tabagismo, má alimentação, consumo de álcool e falta de atividade física estão entre os principais fatores de risco para essas condições.

A professora e enfermeira do Instituto de Educação Médica - IDOMED, Flávia Monari, reforça essa informação: “As doenças crônicas podem ser desencadeadas tanto por fatores genéticos quanto por questões ligadas ao estilo de vida, como o sedentarismo e a má alimentação. Embora a predisposição genética aumente as chances de desenvolver essas doenças, a adoção de hábitos saudáveis é fundamental para evitá-las ou controlá-las.  

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REDE DE APOIO  

Essas condições fazem o paciente precisar de cuidados contínuos e uma rede de apoio forte, como a família, acaba exercendo um papel crucial no suporte físico e psicológico. "A mudança de hábitos não é uma escolha individual. A família entra como suporte, como uma força motriz dessas mudanças", destaca Flávia Monari.  

Um dos grandes desafios no tratamento de doenças crônicas é manter o paciente motivado a seguir o tratamento e as recomendações médicas ao longo do tempo. "O diagnóstico envolve um cuidado integral, uma mudança de vida que o paciente não consegue fazer sozinho," explica Monari. Por isso, o envolvimento da família é essencial, não apenas no apoio emocional, mas também na adoção de uma nova rotina que inclua todos os membros, desde a alimentação até a prática de atividades físicas.  

Além de dar suporte ao paciente, a família também atua como aliada da equipe médica, ajudando a garantir que o tratamento seja seguido corretamente. "A família vira esse estímulo, esse parceiro no cuidado, e também ajuda a equipe de saúde que está acompanhando esse paciente," finaliza Monari.

Com o avanço das doenças crônicas, o envolvimento familiar se torna uma estratégia essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, ajudando-os a enfrentar osdesafios diários impostos por essas condições. “Assim, além dos cuidados médicos, o apoio familiar é fundamental para garantir que o tratamento seja eficaz e sustentável”, explica a professora do IDOMED.

FONTE/CRÉDITOS: Redação Folha de Florianópolis/Jornalista Márcia Oliveira
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Foto Divulgação
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Célio Roberto Velho

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Célio Roberto Velho

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