Sem fogos de artifício com ruído, Florianópolis começa 2024 evitando estresse e dor à pessoas com autismo, hipersensibilidade, idosos, crianças e animais. Em somatória dos dois palcos, 400 mil pessoas apreciaram a programação. No lugar das explosões dos tradicionais fogos de artifício, um espetáculo inovador com referência a ícones culturais da cidade tomou conta. Boi de mamão, bernunça, as famosas inscrições rupestres e baleias do mar cristalino da ilha foram alguns dos personagens do espetáculo. As artistas Sandra Miyazawa e Mônica Alla, são, respectivamente, a bailarina e pianista suspensas do show. Os lasers e drones causaram impacto em um jogo de luzes e música inédito em uma virada de ano. A partir das 19h, o evento tomou conta da Beira Mar Norte e Continental. Com programações de estilos diversos nos dois palcos, o line up foi comandado por Alexandre Pires no lado insular, e Marcos e Belutti se apresentaram do Continente. Na hora da virada, drones, caravelas, lasers e a famosa cascata de fogos foram protagonistas. “Preparamos um espetáculo inclusivo e tecnológico. Queremos ser um exemplo para outras cidades, o ano novo não precisa ser um momento de dor para ninguém”, diz Topázio Neto, prefeito de Florianópolis, sobre a escolha de fazer um ano novo sem fogos de artifício. “A meta que fica para 2024 é que possamos continuar trabalhando duro pelo avanço da cidade, sempre pensando no bem de todos e no bem de Floripa. Feliz ano novo!”