A União Européia ainda possui mais da metade da sua matriz energética derivada de combustíveis fosseis e vê no Brasil uma oportunidade de investimento para que o nosso país seja o principal fornecedor desse gás para o continente europeu, e, claro diminuir a emissão de poluentes que contribuem para o aquecimento global.
Uma fabrica já começou o processo de produção no Ceará. O Rio Grande do Norte já fechou parcerias com empresas francesa e alemã. Na Bahia, uma outra fábrica está em construção. E as montadoras já estão produzindo veículos e os primeiros testes com motores movidos com hidrogênio verde.
O maior desafio é transportar o combustível que necessita de um armazenamento com baixas temperaturas e alta pressão. O que dificulta a logística e encarece o produto. Qualquer mudança na matriz energética é lenta e depende de muitos fatores: investimento em pesquisas para aprimorar técnicas e diminuir o custo, e assim tornar o preço mais competitivo, e distribuição em larga escala. E, o principal, boa vontade politica para mostrar que o país merece esse investimento, o que pode trazer muitas vantagens para as indústrias nacionais, otimizar processos industriais e empresariais, além das exportações e preservação ambiental.
Por Patricia Costa - Jornalista, com ampla experiência em TV, rádio, assessoria de comunicação, e pós-graduada em gestão ambiental.
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