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Domingo, 08 de Dezembro de 2024
No retorno de Israel e em Gaza, brasileiros recebem auxílio psicológico

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No retorno de Israel e em Gaza, brasileiros recebem auxílio psicológico

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Parte dos brasileiros que foram repatriados nos últimos dias, vindos de Israel durante a operação Voltando em Paz, iniciada nesta quarta-feira, dia 11 de outubro, estão recebendo apoio psicológico e social do Ministério da Saúde (MS). A ação oferece um suporte inicial para lidar com ansiedade, insônia e outros transtornos causados pela violência na região. Da mesma forma, o grupo de pessoas que aguarda para sair de Gaza pela fronteira com o Egito também tem sido acompanhado.
Para recepcionar passageiros que chegam ao Brasil nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), o MS disponibilizou quatro voluntárias da Força Nacional do SUS, sendo duas psicólogas e duas assistentes sociais, para apoiar no acolhimento dos repatriados que estavam em zona de conflito no país do Oriente Médio. Esse atendimento é feito para os brasileiros que desembarcaram no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que recebeu a maior parte dos repatriados. Na madrugada da última quarta-feira, cerca de 100 passageiros do primeiro voo da operação, que pousou inicialmente em Brasília (DF), se deslocaram em seguida para o Rio. Depois, o Galeão recebeu o segundo voo, com 214 pessoas, o quarto voo, com 207, e o quinto, com 215. GAZA — Paralelamente, o Escritório de Representação do Brasil na Palestina também contratou uma psicóloga para atender as 32 pessoas que estão na Faixa de Gaza aguardando para deixar a área do conflito. Devido ao cerco no local, as consultas têm ocorrido de forma virtual, mesmo com a dificuldade de acesso à internet e à energia elétrica no local. A profissional, que é palestina, tem dado conselhos sobre como lidar com a ansiedade e a insônia, utilizando exercícios respiratórios, e também sobre como conversar com as crianças para confortá-las em meio aos perigos da guerra. As mensagens, escritas em árabe, são compartilhadas em um grupo de WhatsApp. "A guerra não se limita apenas ao bombardeio e ao combate aberto, mas também inclui ataques de informação e psicológicos. Agora, um grande número de pessoas sofre de fadiga; é muito difícil para o cérebro estar constantemente neste estado. É por isso que aciona a função de proteção. Uma pessoa se sente exausta, desesperada e mostra sinais de depressão", escreveu a psicóloga em uma das mensagens.
 
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Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

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