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Domingo, 19 de Janeiro de 2025
Período de promessas

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Período de promessas

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Durante o passar dos meses e anos temos vários períodos de promessas, aquelas que temos a certeza de que não serão cumpridas em sua grande parte, as dos políticos em época de eleições e as nossas que fazemos normalmente neste período de festas natalinas, pois estamos mais sensíveis pelo Natal nos trazer memórias afetivas.

As primeiras não temos domínio sobre elas e os que as fazem, mas sobre a segunda é nossa responsabilidade total o cumprimento ou não delas.

Mas por que estou trazendo este tema em uma coluna de voluntariado?

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Simples. Nesta época, temos uma avalanche de pessoas que não só prometem a si que farão trabalho voluntário, mas da mesma forma que se inscrevem em academias, grupos de regime e outras atividades, se inscrevem também em organizações sociais prometendo realizar atividades voluntárias.

Mas isso não é bom? Sim é. Então qual o problema?

O problema que como nas academias, regimes e outras, acabam iniciando o ano e não as cumprem.

Mas por quê?

Não sei responder por cada um, mas na maioria das vezes, são atropelados pelo dia a dia que se esquecem momentaneamente na época natalina. Muitas festas, muita choradeira, emoção a flor da pele, gratidão, arrependimento, tudo nos leva a promessas.

Chega janeiro, começa o tormento dos primeiros meses do ano com contas, velhas e novas, instabilidades normais de início de ano, carnaval, entre tantas outras coisas que voltam a normalidade, acaba que somos levados pela onda e quando percebemos já estamos em abril e aquelas promessas, ainda não conseguimos colocar em prática.

Mas mês que vem eu começo. Vem maio, junho férias escolares e o ano passa como um trator sobre nossas vidas e quando vemos já estamos nós fazendo novas promessas sem ter se quer começado a realização das do ano anterior, quiçá a de dois ou três anos antes.

Exagero? Não realidade. Aproveitando que hoje escrevo minha coluna em Pernambuco, lembro um grande escritor, Ariano Suassuna. “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.

Sou este realista, que ainda crê no ser humano e em nossa capacidade de reverter tudo aquilo que criamos ou destruímos, façamos nossas promessas, mas que cumpramos pelo menos parte delas que afetam aos nossos próximos.

FONTE/CRÉDITOS: Jornalista Roberto Ravagnani
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação
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Redação Folha de Florianópolis

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