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Domingo, 19 de Janeiro de 2025
POEMA: EPIFANIZAR-SE

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POEMA: EPIFANIZAR-SE

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[caption id="attachment_5811" align="alignleft" width="258"] Ricardo Oliveira[/caption] Preso em você, sem qualquer medida, Vejo que pela minha janela, Deves estar tão perto que, Tudo estremece em mim, e alucina. Não quero perder-me em desengano, Nessas tormentas de amor! Porventura, o que pensas, Quando apenas, por um minuto, Indiscretamente contigo estou? E se eu pudesse fazer, Um sacrifício que seja plausível, Libertando-a do que a consome, A teria, enfim, por merecer? Tu que ainda não habitas a minha alma, Será que a tua escreve tais versos? Estes dos quais são suntuosos, Como as nobres catedrais que Paris traz, Onde és capaz de gritar meu nome. Beber-te-ei na essência da fonte, Se assim não fores levar como apronte, E quiseres que eu seja um inconcepto, Quando se consubstancia, renovando-se, E nesta magnitude, atrai-me-ias, A adentrar na Fontana di Trevi. E com sua boca semi aberta, Perceber que tudo é contraproducente, Na medida em que minhas ideias, Vão sendo materializados, totalmente! A verdecer nossos campos, Que antes não tinham mais vida e, Ver o quanto que seu pranto me despertará, Por intermédio da verdadeira magia: A cerimônia de corpos, a epifanizar-se todo dia.
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Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

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