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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
Poema: THAY

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Poema: THAY

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[caption id="attachment_5811" align="alignleft" width="258"] Ricardo Oliveira[/caption] Teu nome contemplado com admiração, E sua bondade que envolve os anjos do céu! Uma evidência, um mistério, A palavra indecifrável de todas as verdades. O vinho que se derrama sobre as rosas, E a luminescência tão essencial, Quanto ao surgimento do sol, Quando se revela ser insondável. Aquela escrita livre, No qual vem a ser até intraduzível, Legitimando o que é-lhe imensurável, O que te consagras diante dos deuses. Este ápice sublime, Com que banhas-te na noite, Sendo uma nova linguagem, Sonorizada inúmeras vezes, Pelo seu mais puro encantamento. Trazes sinais profundos, De que denota o canto hipnotizador, Das lendárias sereias nas encostas, Invocando-me como poeta, Ou um simples trovador. És incrível assim, como vens, Deixando-me procurar nos teus olhos, A melhor epifania que te consentes, Abrir as portas do ciclo a qual pertences. Sois o mais sagrado dos cálices, Das variadas flores das campinas, Este Santo Graal descoberto, Que em teus cabelos mereces ter, Como um receptáculo não encoberto, Guardando a tua alma como essência, Da floração das eternas primaveras. THAY, sendo a própria expressão do inexplicável, A substância daquilo que é real, O perfeito enigma da imortalidade, Cuja a inspiração, subtende-se por “substancial”. E sendo-te um dos signos dos dias, Representas as nobrezas das perfumarias, Que exalam por caminhos onde teus pés pisam, Mostrando o sorriso a refletir mais que as pedrarias. Quem és afinal? A página escrita de uma epístola, Com as penas tiradas das asas aladas, De um cavalo branco e mitológico? Quem sabe o néctar, Das supremas mulheres celtas? O pranto, a qual despertou um “ser” em sonhos? Ah, quem pode, então, vir a compreender, Em ti, a juventude e a retórica, O tempo e a vida? Apenas seja quem já te propuseste a existir! Não mudando a beleza de tua fonte, Nem escondendo do mundo a face, Cujos segredos teus se ocultam. Isso, para que ninguém saiba, A constância dos seus amanheceres, Deixando indefinido, sempre! O tanto que não há como enxergar, Dentro do seu interior: “os símbolos”, A definição, a qual nenhum dicionário dará.
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Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

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