Apesar de todo otismo, justificado, pelo aumento de voluntarios no Brasil, mesmo que por um dia, o voluntariado ainda precisa crescer.
Mas acabei de dizer que cresceu e digo que precisa
aumentar, parece contraditório?
Na verdade, não é, pois o aumento necessário é de
qualidade, capacitação, comprometimento, gestão e o
devido reconhecimento nacional do papel importante que tem na sociedade, como fonte de inclusão e de melhoria da sociedade.
Temos um longo caminho a percorrer, apesar de toda tecnologia, desenvolvimento, o voluntariado é um elo de toda uma sociedade, um elo para o ser humano se tornar melhor, pode
até parecer demais, mas com uma sociedade mais empática, certamente construiremos um
mundo melhor.
Ok mundo melhor, povo feliz, papinho de vendedor de sonhos, certo? Errado. Possibilidade real e
somos responsáveis por esta transformação, basta efetivamente trabalharmos para construção
de uma cultura de voluntariado, se não quiser chamar de voluntariado, chame de inclusão, de
aproximação, ou do que quiser, mas existe esta saída, para este mundo tão tecnológico e
distante a qual estamos nos acostumando.
Precisamos entender o voluntariado como uma ferramenta de transformação, que o jovem
principalmente, mas não exclusivamente, pode imergir e aprender, trocar, vivenciar coisas que
normalmente não faria ou não viveria.
É fundamental o voluntariado ser uma referência para as famílias, que pode ser utilizado como
uma forma de aproximação entre gerações.
É importante ter o voluntariado nas escolas como um eixo de aproximação das mais diversas
matérias, gerando assim conexão dos temas teórico com a realidade e trazendo a percepção, aos
alunos das mais variadas idades, da diversidade cultural e social que habita em nosso
ecossistema.
Portanto o voluntariado não é o fim, mas o meio para se alcançar os mais diversos objetivos.
Comentários: