Para resolver ou minimizar o mal estar e não agravar ainda mais o quadro clínico, é possível dar ênfase no fortalecimento das musculaturas do core, área formada pelo abdômen e coluna, que são responsáveis por estabilizar o corpo e por manter a postura adequada. Os resultados são potencializados se, em conjunto, houver um treino completo que envolva costas, membros inferiores e superiores. A crise pode durar em torno de seis dias a dois meses e se, estiver muito intensa, não é aconselhável treinar nos primeiros dias para não agredir a lesão, já que a prática de exercícios físicos para prevenção deve ser mantida durante a vida inteira.
O treino mais adequado às pessoas com essas queixas leva em conta a avaliação individual de quais músculos estão tensionados, relaxados ou enfraquecidos. Mas, de forma geral, caminhadas leves e sem muito impacto, musculação com um foco estratégico na região do core e alongamentos, também podendo ser ioga e pilates, são aliados para fortalecer as regiões diagnosticadas e ajudar na amplitude dos movimentos evitando futuras lesões.
A longo prazo, esses exercícios físicos melhoram muito além da postura, mas também o condicionamento cardio respiratório diminui o risco de diabetes e garante mais disposição física, proporcionando uma vida mais saudável e sem dores.
Por Ronaldo Godoi.
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