Um estudo publicado pela American Journal of Ophthalmology revelou que a exposição prolongada aos raios ultravioleta (UV), comum durante o verão, pode aumentar em até 20% o risco de ceratite e outras lesões oculares. Com a chegada da estação mais quente do ano, marcada por maior exposição ao sol, atividades ao ar livre e contato frequente com água de piscinas e praias, os olhos ficam mais vulneráveis a doenças como conjuntivite, síndrome do olho seco, alergias oculares e inflamações na córnea.
O verão é uma época que exige atenção redobrada com a saúde dos olhos, alerta o Dr. Ayrton Ramos, presidente da Sociedade Catarinense de Oftalmologia. “A exposição excessiva aos raios UV está entre as principais causas de problemas como a ceratite, uma condição que pode evoluir para complicações sérias se não for tratada. Além disso, o contato com água contaminada em piscinas ou no mar pode aumentar significativamente o risco de conjuntivite, seja viral ou bacteriana”, explica o especialista.
Sintomas e cuidados essenciais
Os sinais mais comuns dessas doenças incluem olhos vermelhos, irritação, lacrimejamento excessivo, sensação de areia nos olhos e coceira. A síndrome do olho seco, por exemplo, é frequentemente agravada pelo uso de ar-condicionado e altas temperaturas, enquanto alergias oculares podem ser desencadeadas por ácaros e partículas no ar.
Para evitar problemas, Dr. Ayrton recomenda medidas simples, mas eficazes, como:
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Usar óculos de sol com proteção UV e chapéus;
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Evitar o contato direto com água de piscinas não tratadas;
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Não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas;
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Realizar consultas regulares ao oftalmologista.
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