Portal de Notícias

Quarta-feira, 23 de Abril de 2025
Fevereiro Roxo: Médico veterinário explica a data e dá dicas de cuidados com os pets idosos

Saúde

Fevereiro Roxo: Médico veterinário explica a data e dá dicas de cuidados com os pets idosos

Durante este mês, veterinários e especialistas em bem-estar animal se unem para destacar a importância dos cuidados especiais com os animais na terceira idade 

IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

O Fevereiro Roxo foi criado especialmente para falar sobre problemas de saúde como o Alzheimer e leucemia, doenças que são comuns em seres humanos. Mas a data também chama a atenção para a saúde dos pets idosos, em especial para as doenças neurodegenerativas, como a disfunção cognitiva canina.  
 

A campanha tem como objetivo principal sensibilizar os tutores sobre as necessidades específicas dos pets idosos, promovendo uma melhor qualidade de vida e longevidade. Assim como os humanos, os animais de estimação também enfrentam desafios à medida que envelhecem, e é fundamental que os tutores estejam preparados para oferecer o suporte necessário. 
 

Segundo o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de São José, professor Dr. Renato Silvano Pulz, a Síndrome da Disfunção Cognitiva, mais conhecida como “Alzheimer” em pets, afeta principalmente a população de cães e gatos mais idosa, e em alguns casos, é possível notar seus sinais já a partir dos seis anos de idade em alguns animais. Com alguma variação entre raças e espécie, se considera como pacientes idosos a partir dos oito anos de idade. Logo, já merecem uma atenção diferenciada. 
 

Publicidade

Leia Também:

“O problema principal é que a síndrome atinge o sistema nervoso central, em especial, algumas áreas do cérebro dos animais idosos, causando uma série de alterações comportamentais, como dificuldade no aprendizado, na interação com o meio ambiente e a resposta a estímulos. Estudos também mostram que o distúrbio pode, inclusive, afetar a memória dos cães”, explica.  
 

Para o médico veterinário, a DCC (disfunção cognitiva canina), se assemelha ao Alzheimer em humanos. Vale salientar que o processo de envelhecimento em cães segue padrões diversos, variando de acordo com o porte e a espécie do animal. Quanto maior o pet, mais rápido é o seu processo de envelhecimento”.
 

Acerca desse contexto, Renato ressalta que os tutores devem observar alguns pontos no comportamento do cão e, caso haja alteração no sono, xixi e cocô em locais fora do comum, mudança de comportamento, esquecimento de comandos aprendidos e principalmente a diminuição da orientação, fazendo com que o cão fique perdido pela casa, é recomendado uma consulta com o especialista. Atualmente,  há veterinários especialistas em geriatria veterinária. 
 

"É uma doença que não tem cura, porém existem tratamentos para retardar a síndrome. O tratamento envolve ajustes na alimentação, incorporação de vitaminas específicas e antioxidantes, além do uso de medicamentos para disfunção cognitiva canina, que promove melhorias na qualidade de vida do animal”, alerta.  
 

 Confira as dicas de cuidados com pets idosos.
 

Alimentação Adequada: A dieta dos pets idosos deve ser ajustada para atender às suas novas necessidades nutricionais. Alimentos específicos para a terceira idade ajudam a manter a saúde das articulações, controlar o peso e fornecer os nutrientes essenciais; 

 

Exames Regulares: Consultas veterinárias regulares são cruciais para monitorar a saúde dos pets idosos. Exames de sangue, check-ups dentários e avaliações físicas ajudam a detectar precocemente qualquer problema de saúde; 

 

Exercícios Moderados: Manter uma rotina de exercícios moderados é importante para a saúde física e mental dos pets idosos. Caminhadas leves e brincadeiras adequadas à idade ajudam a manter a mobilidade e a evitar o ganho de peso. Antes de submetê-lo a exercícios importante certificar-se que não tem doenças articulares crônicas, comum em idosos; 

 

Conforto e Acessibilidade: Proporcionar um ambiente confortável e acessível é essencial. Camas ortopédicas, rampas e superfícies antiderrapantes ajudam a prevenir lesões e proporcionam um espaço seguro para os pets idosos; 

 

Conforto térmico: Os idosos são mais sensíveis ao estresse térmico, tanto para o frio quanto para o calor;

 

Hidratação: A hidratação é fundamental para a saúde dos pets idosos, pois desidratam com mais facilidade. Certifique-se de que eles tenham acesso fácil a água fresca e limpa em todos os momentos;  

 

Atenção aos Sinais de Dor: Os pets idosos podem sofrer de condições dolorosas, como artrite. Fique atento a sinais de desconforto, como dificuldade para se levantar, relutância em se mover ou mudanças de comportamento, e consulte um veterinário para o manejo adequado da dor; 

 

Estimulação Mental 

A estimulação mental com enriquecimento ambiental é tão importante quanto a física. Brinquedos interativos, jogos de olfato e atividades que desafiem a mente ajudam a manter os pets idosos mentalmente ativos e felizes. 

 

Comentários:
Célio Roberto Velho

Publicado por:

Célio Roberto Velho

Saiba Mais
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)
Folha de Florianópolis (sua empresa aqui)

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )