O Samba do Largo é uma iniciativa cultural que preserva a tradição autêntica do samba de Florianópolis, conectando artistas locais com o público, no Largo da Alfândega, há quase três anos. Com raízes na rica herança musical da cidade, o projeto busca perpetuar esse legado e compartilhar o samba com as novas gerações, sempre valorizando a diversidade e a criatividade dos compositores da região. O álbum homônimo contém 10 canções inteiramente originais, e já está disponível em todas as plataformas de streaming.
Ouça: https://share.amuse.io/album/
Assista o vídeo “Canção do Regresso”
“O Samba do Largo começou pequeno, intimista. Mas com o tempo foi crescendo, acrescentando músicos e tornando-se uma das mais importantes rodas de samba da região. A raiz forte deste projeto é o samba, no entanto, iniciamos todos os nossos shows com o choro, que é outra grande influência, Mas não podemos deixar de mencionar os ritmos afro-brasileiros e nordestinos que aos poucos foram ganhando espaço nos repertórios das rodas de samba por todo o Brasil”, explica Victor Bub, diretor artístico do projeto.
Recentemente, o Samba do Largo lançou o single “Canção do Regresso”, composição do pianista, compositor e arranjador Antônio Santos Miranda (1932-2013), o Mirandinha, conhecido como o “pianista das multidões”. A cantora Maria Helena, de 85 anos, ícone do samba de Florianópolis, foi a intérprete da canção. Além deste single, o projeto contemplado inclui o lançamento do álbum e de vídeos das gravações no YouTube.
O projeto Samba do Largo foi contemplado no Programa de Incentivo à Cultura (PIC) do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e conta, também, com o apoio dos parceiros Casas Da Água e Fort Atacadista. A iniciativa destaca a diversidade cultural e o talento local ao mesmo tempo em que preserva e fortalece a tradição da música popular brasileira. O coletivo é formado por artistas, compositores, cantores, e instrumentistas manezinhos ou radicados em Florianópolis. O projeto também valoriza a simplicidade do encontro comunitário, a troca entre músicos e o público, além do poder transformador da arte em unir pessoas e histórias.
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